(este texto é anterior àquele que publiquei sobre "reflexões sobre o ódio e a indiferença")
É engraçado o trajeto dos meus olhos quando estou em situações, no mínimo, constrangedoras. Pior é quando fico diante de algum ser que provoca azia.
Os olhos vão para cima, para baixo, vão para os lados e se encontram no centro, depois seguem perdidos em suas órbitas. Não é medo de encarar o sujeito. Seria compaixão inconsciente talvez?
Temo demonstrar com tal consistência o ódio crônico que se multiplica no fígado. Só que os olhos me denunciam todo o tempo.
Aí, o corpo todo começa a sofrer as consequências da lberação dos sucos gástricos e das substâncias que nos deixam alertas, prontos para socar a cara-de-cú-lavado de qualquer imbecil filho da puta.
Vez por outra, porém, um daqueles anjinhos renascentistas surgem na consciência pregando o amor: é, então, o momento clímax dos movimentos na alma. Um quase ataque epiléptico!
Os músculos se tencionam como ferro, estão preparados para apanhar... Mas também para tudo quebrar; a mão fica mais quente e a respiração ofegante.
Cerram-se os dentes e pratica-se bruxismo com tamanha força que quase se perfura a gengiva.
MAS... Quando se percebe que o inimigo é covarde, capaz de fugir a qualquer faísca de nossos punhos, melhor é sair e tomar um ar... Inimigos assim não valem a pena!
Escola da vida,ainda aprendo a identificar porcos sem sensibilidade,sendo que o cheiro de um animal como esse é quase impossivel de sentir,ja que o porco é um animal lindo, quando a gente descobre q existe o rato de boeiro que prefere o caminho da sujeira,bom mas ja diz o ditado popular.Lugar de lombriga é na merda. Cleiton Dias
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