Você olha a luz do dia
E ela te faz sentir
Uma esperança
De alvorecer
Você olha o alvorecer
E ele te faz crer
No devir da roda
De viver e morrer
Então você olha a Vida a correr
Pelo vão dos dedos
E sente a morte gélida
Na brisa do luar
Porque pelas correntes
Tecidas no anoitecer
A alma cala
Como uma pausa
E essa pausa te oferece paz
Notívaga e soturna paz
Que o dia, cheio que está de brilhar,
Nao pode conceder
A quietude da paz que sinto na madrugadada
É beatitude de solidão interna
Interna como a bile
E todo seu corpo ama o silêncio
Ama a paz que inunda
Por profunda aparecer ee, sedutora,
Te obrigar a nela mergulhar
E mergulhando...
O oceano de saudavel nostalgia
Mareja os olhos de quem vai
Em busca do não-movimento
Que jamais poderemos encontrar
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