sexta-feira, 13 de maio de 2011

Divagações desarmônicas

Para acender um cigarro eu uso um isqueiro ou fósforo. Para comprar um isqueiro eu uso dinheiro. Para obter dinheiro eu vendo minha força de trabalho.

Eu não suporto ouvir pessoas daquele tipo que tem sempre uma frase pronta pra tudo quanto é problema. Não suporto pessoas com aquelas mensagenzinhas pseudo-intelectuais ou pseudo filosóficas. Por exemplo: "a sociedade só quer o ter, ninguém quer ser", ou: "a sociedade é individualista, precisamos nos preocupar com o amor ao próximo". Existem milhares de frases desta estirpe e milhares de pessoas que afirmam coisas das quais não possuem o mínimo entendimento.

Este tipo de gente nunca parou um segundo sequer para refletir, pensar, ficar em silêncio para entender, compreender, mastigar as informações obtidas para fazer um julgamento com bom senso, menos superficial. E, provavelmente, estas criaturas desconhecem totalmente o significado destas palavras que eu escrevi...

Enfim, eu estava pensando hoje sobre os 99,98% de pseudo-intelectuais que repousam sob a superfície do tietê metafórico de conhecimentos. É realmente desagradável saber que estas pessoas acreditam dogmaticamente nas merdas que pronunciam.

Mas, como dizem os sábios, nós nunca conseguiremos explicar toda a realidade, pois ela é imensa demais para nossa mísera consciência e aí tenho de concordar com Sócrates quando disse que "Só sei que nada sei". Mas apenas no sentido de que quanto mais conhecimento nós obtivermos, mais perguntas encontraremos. Portanto, vai que estes 98,98% de babacas estejam falando a verdade...

Em todo caso, eu prefiro acreditar que eu sou mais são em minhas anormalidades filosóficas! E para os demais, façam o mesmo! Acreditem no que quiserem. E se isso fizer ou não bem pra você... O problema sempre será seu!

Os 99,98% de pseudo-intelectuais dizem: "como sois egoístas", mas eu digo: todas as relações são utilitaristas, no bom e no mal sentido do termo! Então, sim, cada um no seu quadrado!

Para me sentir bem eu escolhi alguns poucos amigos (daqueles que contamos nos dedos), e meus amigos me possuem para o que precisarem, somos utilitários!

Você serve pra quê?

2 comentários:

  1. É isso aí Daniel...Antes ser são em nossas anormalidades do que ser insano tentando ser "normal". A sociedade hoje em dia cobra um padrão comportamental que há muito, já saiu da alçada da compreensão. A impressão que eu tenho é que as pessoas são assim por costume ou tradição, e não porque escolhem ser... como o senso comum, sabe? Enfim, sigamos nossos caminhos, com nossas escolhas, no nosso quadrado como você bem disse, e sendo o que escolhemos ser, conscientes disso e das consequências. Abração querido!

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  2. Eu também tenho essa impressão. Reconheço, entretanto, que cansei de lutar para ser normal, agora eu estou "deixando acontecer", rs!

    Sei que eu fujo da normalidade em trocentas coisas, mas não preciso que o mundo saiba disso, basta que eu saiba.

    abração pra vc!

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