sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Sim, eu fumo!

Um cigarro é um pedaço de papel forrado com uma porrada de substâncias químicas. Você acende ele, traga, e deixa a fumaça entrar e depois solta no ar para poluir o meio ambiente!

Sim, eu fumo! Muito obrigado!

Eu lanço mesmo uns 0,0002% de carbono na atmosfera!
E sim, tenho possibilidade de morrer com câncer!

E você! Você também! Fumando ou não, um trem pode passar por cima da sua garganta, ou um avião pode cair bem no centro do seu globo ocular, ou você pode pisar em um escorpião e ele te picar com raiva!

Podem acontecer coisas simples também, por exemplo, uma vaca voadora derrubar leite na sua boca e você morrer afogado! Ou você pode engasgar com sua própria saliva e dar um adeus pro mundo! Esse mundo cheio de carbono!

Pode ser que, amanhã, você leve um tiro, ou sofra um acidente de moto. Pode ser que você desenvolva câncer de próstata, ou nos seios... Pode ser que eu morra apenas de velhice.

NO FINAL, TODOS MORREREMOS! Apenas o modo como se morre é diferente!

Então: Não me venha com sermãos sobre: Fumar pode dar câncer (todos temos células que podem se tornar cancerígenas), fumar causa impotência (10% dos homens entre 40 e 50 anos tem impotência, nem todos são fumantes)*, fumar causa sofrimento (todos os que vivem sabem que viver é sofrimento!)...

Eu não fumo porque sou viciado, fumo porque gosto, porque tenho vontade. É o mesmo que ocorre com o vinho, com o absinto, com o rum, com a cerveja. Bebo porque gosto de beber, aprecio uma boa bebida, sozinho ou acompanhado... Desde que eu queira e isso me dê prazer. E me dá prazer! Se vou morrer por causa dos prazeres, bom, ao menos morrerei tendo experimentado todos os tipos de prazeres. Cigarro, bebidas, os amores, o sexo, o sol nascendo, a lua, os amigos, a família, não importa o quê, tudo isso me dá prazer!


*http://www.abathon.com.br/Disfun%C3%A7%C3%A3o+Er%C3%A9til++(+Impot%C3%AAncia+Masculina+)/textos/48

Esta que me seduz...

Ela está ali, me observando, quieta, sombria e atraente...

Estou deitado na cama, mas ela permanece a me trespassar com o olhar. Ao seu redor permanece o mistério e dentro de mim a vontade de mergulhar nesses segredos. Nela está a luz que me seduz com fogo, em mim está um desejo que arde como o gelo por agarrá-la.

Ela é inalcansável, porém... Seria eu privilegiado de tocá-la, ao menos uma vez em minha vida? Não! Tenho para mim que só morto, talvez, poderei ficar mais próximo, o suficiente para olhar dentro dela, no fundo de seus olhos metafóricos.

Por que motivos esta pálida Lua me causa tanto fascínio? Quem habita esta que me chama nas noites estreladas? Uma deusa nua ou um dragão? Tanto faz. Importa que estou completamente apaixonado por ela, e é a única que me faz companhia nas noites de olhos abertos...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

"Luciferianismo" ou: "Ensaio sobre Amor Platônico"

Um sorriso e um aperto de mão foram o início de um amor proibido, de uma história sem final, sem clímax, sem resolução. Um acorde dissonante, o sétimo grau insolúvel, um trítono de amor platônico.
Um presente, uma dádiva e uma maldição...
Foi como uma droga que experimentei uma, duas vezes, e depois de algum tempo me viciou completamente. Já não consigo mais ficar longe, meu organismo pede sua presença, seu cheiro e aquele sorriso que me faz derreter.
E agora vejo quanto de amor há, quanto de carinho e amizade existe. O problema é que, por ser proibido, não pode ser consumado jamais.

Meu coração tem sofrido amargamente cada momento que seu cheiro se aproxima, e sofre também quando o vento o dissipa, justamente porque jamais poderei verbalizar, pronunciar, dar existência real ao meu pensamento, ao meu amor, por isso, com tristeza abismal, assumo que será platônico até o fim.
E meus olhos correm na direção de vários amores platônicos, e como abomino isso: Amar pessoas que eu mergulhei na solidão das minhas conexões neurais. É um amor egoísta e destrutivo, que se faz real para mim apenas, não para quem é amado. Mas não tenho controle sobre minhas vontades, meus desejos mais secretos são os que me dirigem. Não existe razão que seja forte suficiente para resistir o instinto, pois o instinto e a vontade são como cães presos por muito tempo, que ao serem libertados avançam ferozmente contra o primeiro que lhes cruzar o caminho.

Será - diabos do inferno -, então, que terei de me acostumar mais uma vez a amar na caverna da ausência? Talvez esta seja minha sina. As moiras se mostram sete vezes mais aterrorizadoras que o normal! Os deuses traçaram uma linha fina e podre para rirem desta triste comédia, para se embebedarem e se alegrarem em minha condição miserável.
Já não tenho força pra agir fisicamente contra este mal que me oprime, e minha mente já desistiu de resistir a este tormento feito de sentimentos etéreos... Por isso eu prefiro aceitar o destino, amar os fatos e reconhecer que, neste canto do meu corpo, nesta parte da minha mente haverá trevas intensas eternamente. Declaro, pois, que amo esta escuridão, que a transmutei em parte biológica minha, um novo órgão, necrosado desde que surgiu. E cada vez que olhar para esta penumbra sombria e medonha, redescobrirei força e coragem para viver, para amar ainda mais...

Um dia, penso eu, os deuses me abençoarão com a Luz mais bela que se me apresentou.

Este que transporta o brilho do sol e, contraditoriamente me afoga em sombras, um anjo irá destruir minhas trevas interiores! Este anjo lindo, que sorri carinhosamente para mim. Este anjo caído que roubou uma das luzes de minha existência...

sábado, 15 de janeiro de 2011

Ensaio sobre o cocô!

(Para ler esse texto deve-se "mastigar" as palavras, pronunciar cada palavra com perfeita dicção, sentindo os odores, sabores e fedores de cada uma delas)

Bosta, merda, cocô, troço
Caca, fezes, escremento
Co-li-for-mes Fe-cais
Evacuação, defecação...
CAGAR!
Cagou? Defecou? Evacuou?
FEZ O NÚMERO DOIS?

Boca, alimento e saliva
Bolo alimentar, língua e movimento
Traquéia, esôfago, estômago
Bile, sucos gástricos, meleca líquida
Digestão... EN DU RE CI MENTO! (CIMENTO... (eco))

Caminho delgado
Método intestinal

Ânus, cú, rego, anel, botão,
SAÍDA DE EMERGÊNCIA (ou entrada...) RETO!

Privada, água sanitária,
Sanitário, vaso, trono, descarga!

E LÁ SE FOI O COCÔ
PARA SEU DESTINO FINAL
O RIO...

Ensaio sobre a meia cinza (sem rimas, detesto rimas)

Minha meia é cinza
Como a nuvem no céu
Que gosto ela poderia ter? (a nuvem...)
Gosto de carvão.
O carvão é preto,
Suja as minhas mãos
Mas ao morrer o carvão
Tranforma-se em cinza,
a cor da minha meia!

O carvão é masculino
Por isso utilizamos o artigo "o"
Se fosse feminina, usaríamos "a"
Seria pretA a carvÃ
E, depois de morta, também viraria cinza,
Da cor da minha meia!

Seria Meia! Meia preta e meia cinza!
Quase um par!
Descobri, assim, a essência deste par de meia.

-O odor?
-Não! Cale-se!

Encontrei a essência,
o algodão interior meial.

A meia é meia por que é metade,
ou porque está no meio?

Quando se compra duas meias,
seriam uma só inteira?

Dois mais dois... IGUAL CINCO!
Sim! Cinco! Pois Deus pode agir irracionalmente! (...)
Deus usa um par de meias,
uma cinza e outra carvão!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O QUE DER NA TEIA

Tem coisa melhor do que fazer tudo aquilo que te dá na teia?

Os maiores prazeres que existem são exatamente aqueles que são momentâneos, passageiros e intensos. E são os melhores, porque, apesar de durarem tão pouco na "flor da pele", ficam gravados eternamente na memória e, ultimamente, nas fotos digitais, rs!

Digo que os prazeres melhores são os momentâneos, mas acredito que não exista prazer algum sobre a face do planeta Terra que dure dois ou três dias seguidos e ininterruptos!
Concluo, por minha conta e risco, que os prazeres que um ser humano-humano* pode sentir e experimentar, sempre são transitórios e, igualmente, inesquecíveis.

Vamos dar alguns exemplos:

-Um churrasco no ano novo com os amigos e a família (os que não enchem o saco, claro), dura no máximo um dia inteiro, às vezes umas 5 ou 6 horas.

-Ficar bem bêbado com a galera e perceber o movimento de translação e rotação da terra, umas 6 horas (dependendo do tempo que se bebe, e da qualidade do etanol. rs)

-Uma visita a um parque de diversões, 3 ou 4 horas

-Um sexo bem feito com direito a três ou quatro gozadas, umas 5 ou 6 horas (dependendo da libido pode-se ir um pouco mais), contando os intervalos... rs!

-Um passeio na praia, como o que eu fiz essa semana com meus irmãos Bryan e Felipe, com direito a rum, cerveja, cigarros, carrinho de bate-bate e queimaduras vermelhas na pele, dura dois ou tres dias!

Enfim, existem vários exemplos que podemos dar pra demonstrar que ALEGRIA SEMPRE É PASSAGEIRA , ninguém consegue ser feliz o tempo todo (qualquer pessoa que você encontrar feliz demais o tempo todo, provavelmente estará em um hospital psiquiátrico)! Na verdade, não existe felicidade absoluta!! Isso é invencionice platônica pra domesticação de gente.

O que existe são estes doces, ternos, momentâneos e inesquecíveis momentos que devemos preservar na memória, nas fotos, nas "lembrancinhas" que compramos e damos de presente, nas gargalhadas amigas, nos drinks alheios, nas bundas balançantes das praias, nos abraços, nos sorrisos...



*Existem seres humanos que não são daqui, sabem? São extraterrestres, dizem que vão morar em outro lugar, que sua terra não é aqui. É complicado, mas este tipo de gente existe! Por isso digo que existem seres humanos-humanos, que são aqueles que nasceram e morreram, ou irão morrer aqui neste planeta mesmo, e permanecerão aqui, porque aqui é o lugar deles! Os seres humanos extraterrestres vão tocar harpa em outro "planeta".
Ah, sim, estes humanos-extraterrestres dizem que existe felicidade absoluta no planeta deles! (acho que o planeta deles é uma nau dos loucos intergalática)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Os fios pretos dos postes de luz são..... PATÉTICOS!

Tudo isso me soa tão...
É semelhante à existência das formigas trabalhadoras.

AVISO IMPORTANTE:(Ah, sim, já ia me esquecendo: não leia a última frase deste texto antes de completar a leitura do post completo, certo?)

As pessoas mantém essa rotina homogênea e estável; e os fios que conduzem eletricidade às casas dos prisioneiros apresentam-se, hoje, insuportavelmente mórbidos, venenosos, tonteantes.
São insensíveis estes fios pretos, são frios e calculistas, não demonstram afeto, nem preocupação com a minha dor. (E é óbvio para mim que vocês não irão entender isso, os fios pretos de eletricidade se apresentaram apenas para mim desta forma! Me perdoem por isso)

Minha dor é mais aguda e, talvez (sinto isso) existam outros que sintam algo parecido... É mais forte, exatamente porque sei o ponto específico da dor, o local exposto da ferida aberta, constantemente gritando diante dos meus olhos sem que haja remédio/droga que cure/amenize.

Estou certo - e aqui não existe espaço para um talvez - de que muitas pessoas (muitas, eu insisto) possuem esta dor cravada n'algum lugar obscuro, que têm lapsos de que ela seja cruel/libertadora ou libertadora/cruel, mas que, com olhos e sentidos escamados, não consigam descobrir onde dói, nem porque... E, talvez (talvez somente) lhes seja melhor assim, a sobrevivência de uma espécie forte depende da resistência de apenas alguns, jamais de todos - assim nos vocifera a natureza!

Saber ou não saber do local ou da causa desta dor, entretanto (e contraditoriamente)pode ser indiferente, dependendo do SEU ponto de vista... Lembre-se: DO SEU PONTO DE VISTA!!! Há quem prefira saber esses detalhes, eu sou um deles!
Ironicamente, todos possuem essa dor e, conscientes ou não, a experimentam por toda sua efêmera vida.

Qual é, pois, a diferença? Pouca, pra não dizer inexistente, reconheço! Apenas que uns poucos humanos conseguiram entender a grande ironia (o termo "filha da putagem" também cabe neste contexto) do Universo. Uns poucos de nós perceberam a grande farsa da existência; uma minoria enxergou o pano azul de fundo dos efeitos especiais, as máscaras de plástico, as linhas finas e frágeis e as madeiras podres que sustentam esse teatro dos horrores. E é neste ponto que se perde a graça!!! Entendem?

Nós, que sabemos a causa e o local da dor humana, ouvimos a mesma piada repetidas vezes. Sim, nós mesmos exercemos o mais imbecil papel de explicar a piadinha!
E assim é que paramos de rir dessa comédia idiota e patética que é a civilização e de tudo o que ela construiu (acho que agora dá pra entender um pouco "os fios pretos dos postes de luz"... acho...rs).
Paramos de rir, entretanto, apenas porque essa piada ficou "sem sal", por que "não cola mais". Queremos uma piada nova. (Quando ouvirmos uma nova piada, apesar de saber agora que será apenas mais outra piada que também perderá a graça, riremos novamente com muito prazer, não tem importância)!

Parece simples quando expomos desta forma, não é?

Então me responda!!! SÃO AS FORMAS QUE NOS ENGANAM? TEM UMA VERDADE MILAGROSA E DIGNA DE SER OUVIDA OU DESCOBERTA POR DETRÁS DE TODAS AS APARÊNCIAS?

NÃO! NÃO RESPONDA! Deixe que eu mesmo o faça, já que este é o momento em que você apenas lê (rsrs)

NÃO ESTAMOS SENDO ENGANADOS, as formas são o que são, apenas formas que ocultam o vazio. E todos (a maioria de que falei anteriormente) acreditam piamente que as aparências enganam, pois desejam desesperadamente que exista um conteúdo que lhes acalme e amenize aquela dor desconhecida, aquela "coisa chata" que sempre quer sair à tona... E aí as aparências se transformam em vilãs, as grandes culpadas da nossa completa insatisfação, a causa de sermos imagem e semelhança de sanguessugas, querendo sempre mais!

Estou consciente de que alguns críticos superficiais (pensaram que me esqueceria de vocês, oh antíteses esquizofrênicas?) gostarão de confrontar-me, alegando que: "se as aparências escondem o vazio, LOGO... escondem alguma coisa. Portanto, pegamos você!"
hahaha! E eu me rio de todos estes pseudo-aristotélicos/platônicos. Porque estes superficiais mal desconfiam de que esta mesma é a ironia, pois o Vazio (ooh, que medo do vazio) é também uma forma! E que, no fim, este grande Universo não passa de formas que ocultam outras formas! Talvez os russos sejam os que melhor podem entender a Sagrada Ironia da Grande Matrioshka do Universo! (deprimente isso)

Os gregos disseram assim: "Olha, o átomo é indivisível". Daí vieram uns filhos da puta, destruidores de castelinhos, e contestaram: "Não, tem um negócinho dentro do átomo, por isso vocês estão equivocados". Aparecem outros palhações e zombam: "haha, existe um mundo subatômico" E daqui a pouco vão alegar que as cordinhas que vibram no universo (teoria das cordas) são apenas um esconderijo de violinos irritantes minusculos feitos de matéria escura!!!!! (essa é a hora que você fica espantado)
Já me esqueci porque estou publicando isso neste blog! Alguém lembra? O mesmo motivo pelo qual o personagem do filme "O náufrago" conversa com uma bola de volei?... Tanto faz!
Os fios pretos dos postes de luz são... Não são patéticos! Complete com outra palavra pra variar! Credo!
Sim, eu estou de férias! Sim, minha insônia hoje tomou anabolizantes! Sim, eu chamo isso de ócio produtivo! Sim, foda-se se não for produtivo pra você, porque é produtivo pra mim! rs

AQUI, ÚLTIMA FRASE DO POST!
Parabéns, você é curioso e leu a última frase antes de todo o texto! Já é um passo dado rumo à destruição de outras regras! rsrs (mensagem especial para quem não cumpriu a ordem da primeira frase deste texto)se você disse: que idiota! diga isso mais uma vez... PARA VOCÊ!