segunda-feira, 19 de abril de 2010

Amor Liquefeito

Um texto um pouco mais... romântico que eu fiz... Pra quem acha que odeio todo mundo!



Até que ponto a razão é um elemento totalmente desprovido de sentimento e paixão? Até quais limites o sentimento não possui racionalidade? Há limites entre sentimento, paixão e razão?

Não seriam eles coisas indistintas? Estariam eles em uma interconexão, em um movimento de entrecruzamento? O sentimento é só sentido ou ele, para se fazer significado, precisa ser racionalizado?

A razão poderia surgir como conseqüência da paixão, sendo assim apenas mais uma forma de se dizer sentimento?

E como racionalizar, ou transmutar em forma de conceito uma coisa que não tem forma, que esvai-se, que é fluido como a água, que não se pode reter? Como dar nome ao sentimento, se dar nome implica conhecer? Podemos conhecer, delimitar, objetivizar um sentimento? E delimitando-o, poderemos controlá-lo? E controlando-o, poderemos extirpá-lo quando provocar ânsia?

Essa palavra “amor”... É apenas uma palavra? Um termo que explica um sentimento de co-relação, de interação afetiva que ocorre entre duas ou mais pessoas? É um limite? Sim, é um limite. Limitaram este sentimento e tranformaram-no em conceito universal. Amor, Love, amoré, liebe... são todos termos que dizem basicamente a mesma coisa.

Mas amor brasileiro é igual a amor inglês, em francês, em alemão, em quaisquer outra linguagem, em quaisquer outro contexto semântico? Não! E para cada cultura, um novo significado!

Amor, como conceito, é então apenas uma forma (semelhante a formas de bolo), qualquer coisa encaixa nele.

É, portanto, extremamente cheio de significações e, ao mesmo tempo, vazio por completo, pois diz muito e acaba nada dizendo.

Eu posso chamar esta dor aguda no peito apenas de dor, mas posso dizer que é amor... E acabo por não dizer absolutamente nada ao mesmo tempo!

Posso dizer algo mais fértil, entretanto. Posso dizer que esta sensação (ou seja –lá-o-que-for) é por sua culpa! E que esta culpa não será absolvida, pois é fruto de um doce pecado: ter conhecido você.


Escrito em: 19 de abril de 2010

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Pressupostos de uma Tragédia!




Tenho percebido ultimamente algumas coisas que me provocam náusea abundante. Não posso mais impedir meu corpo de tentar expulsar dele o que lhe causa o mal.

O vômito é a reação mais violenta do corpo humano, a meu ver... É, entretanto, a mais saudável!

Sim, isso tudo tem a ver com a filosofia mesmo! Bem aventurada esta filosofia que me abriu os olhos! E não somente a filosofia, mas todas as circunstâncias, todas as pessoas que me ocorreram, todas as coisas boas, más e aquelas que são indefiníveis. Tudo colaborou para que o meu copo interior fosse se enchendo cada vez mais de bolo alimentar mal digerido, suco biliático e outras enzimas!


Sim, eu mudei muito também, mas quem é que não sofre as mutações do tempo?
Errei demais, acertei muito também, e não tenho vergonha disso.
Confesso também que, de fato, o pensamento que os outros possuem de mim me atordoam, pois fazem juízos sobre mim, que eu mesmo não posso fazer. Eu vivo no meu corpo, mas ele me escapa o tempo todo. E apesar de eu ser eu, sendo também dono de mim e responsável por todas as cagadas que eu fiz ou fizer, infelizmente eu não posso controlar o que as pessoas pensam sobre mim, mesmo reconhecendo elas mesmas que não podem nada sobre meu corpo ou sobre quem eu sou.
Eu reconheço, entretanto, que sou influenciado por tudo e por todos de fora, e que meu mundo foi determinado antes por aquilo que me deram, tanto sobre o mundo quanto sobre as próprias pessoas. Eu só sei que meu mundo é humano, pois um humano me apresentou a linguagem humana, o mundo humano. Talvez eu fosse feliz se me tivesse criado em meio a lobos...


Dolorosamente eu tenho que aceitar que estou nesta sociedade, participo dela e vivo em comunidade. Tenho, portanto, que aceitar algumas dessas regras mais imbecis e escravizantes que ela me impõe para permanecer dentro dela.
Não deixo, porém, de sentir uma repulsa toda vez que me ponho a pensar sobre esta tragédia, pois eu carrego em mim as estigmas de minha espécie: preciso desta merda de sentimento de pertença!


E, para além de todos estes pedaços de pão revirados com suco gástrico, eu assumo que o mundo se apresenta para mim como algo totalmente incoerente, nadificante, solto no espaço oco! Não sei por que diabos estou nessa existência infeliz, não faço a menor questão de saber se há alguma droga de missão para mim, pois eu nunca pedi a deus qualquer (que exista ou não) que me desse uma ‘oportunidade’ de vir a ser alguma coisa!

Na verdade, eu não devo nada, não tenho que ser nada. O simples fato de existir não é pressuposto suficiente para que eu deva me tornar algo, “ser alguém na vida”.
Depois de tudo o que eu aprendi com a filosofia, notei o seguinte: o homem é um ser simbólico. Ele é simbólico, por que não pode ter um contato imediato com a realidade, ele é incapaz desta façanha! Ele precisa de representações que são imagens mentais que ele e sua cultura fazem para entender o mundo. Estas representações são apenas representações, nada mais, contudo, nós, humanos, defendemos que sejam providas de substância e essência, das quais não se pode duvidar nem sequer questionar.

Quer dizer, eles criam imagens sobre o mundo e acreditam piamente que estas imagens sejam reais! Não são! São apenas representações, abstrações bizarras de uma espécie que vive no completo desespero de existir, saber que existem, pensar sobre sua existência, mas sem encontrar porra nenhuma de sentido pra suas existências patéticas e ridículas.

Perdemos até mesmo para bactérias que são capazes de se auto-reproduzir! Mais ainda, nós não nascemos prontos! Se uma mãe humana deixar seu filho jogado-aí em qualquer lugar, essa criancinha amaldiçoada morrerá certamente a menos de 15 minutos depois de vir a esta luz infernal! Uma criança humana precisa ser pajeada o tempo todo, e, depois de crescido, ter atingido a vida adulta, esta miserável criatura já se acostumou a ser amada, cuidada e protegida... E passará a defender estes elementos e a ensiná-los a todas as outras criancinhas que nascerem!

Não, não acabou!

Esta minha reclamação, este meu vômito se constitui de palavras e linguagem que são todas elas fruto do ‘progresso’ de uma espécie que se pretende o centro de tudo, a razão medidora das colunas do Universo! E esta é mais uma angústia minha que se acrescenta às demais... Esta espécie humana nojenta e repugnante que não passa de um sonho intersticial entre seu nascimento e sua morte!
Eu me revolto, eu me debato como um inseto preso dentro de um copo de vidro que não sabe distinguir os limites do vidro, mas que percebe a solidez do copo por meio das violentas pancadas que dá com seu corpo tentando se livrar, procurando respirar ar livre!

Sabendo de tudo isso – e sabendo também que nem todos concordam com isso – o que mais transmuta meu humor em ácido sulfúrico é saber que existem algumas pessoas que partilham desta mesma alegria... É conhecer pessoas que partilham desta mesma felicidade, mas que vivem como qualquer outra pessoa! Quer dizer, teoricamente essas pessoas detestam a sociedade, suas normas e suas regras, procuram por liberdade, buscam-na arduamente, mas fazem isto apenas a nível teorético, ou seja, ficam apenas na punhetice descarada do discurso, mas não vivem o que pensam!
Não há diferença alguma entre uma pessoa que ama a sociedade e uma que a detesta, ambas participam da sociedade... O que me emputece é ver que também estas pessoas não são coerentes com o que pensam e se submetem às regras, às normas, aos tabus e a todas as prescrições higiênicas da comunidade apenas por que lhes interessa!
Foda-se! Cada um sabe o que faz de seu discurso e de sua vida... Mas uma coisa eu não aceito: não venha com moralismo pra cima de mim, seu filho de uma puta do inferno!

Coerência? Quem pode falar neste absurdo!? Não há coerência no mundo humano! Então... Não, você também não precisa ser coerente, certo? Coerência é coisa de louco!


Minha verdadeira vontade é isolar-me completamente, contrair-me em mim mesmo... Mas que posso eu fazer contra esta coisa biológica que há em mim? Esta coisa que grita por expansão, que grita por liberdade, que vocifera a ascendência?
Devo eu me afastar de todas estas pessoas repugnantes para tornar-me puro? Não! Isso é coisa de santo! Devo tentar abrir os olhos das pessoas? Não, cada um tem o direito de ir vir onde quiser, e isso é evangelização (uma outra coisa que me dá ânsia)! Nada me garante de que eu esteja realmente certo no que penso... O que eu posso fazer? NADA! Absolutamente nada!

E eu quero ver quem é capaz de confessar suas verdadeiras angústias, de olhar pra cara da assombração que fica embaixo da cama, atrás da porta, no corredor escuro ou em qualquer lugar e dizer bem na cara dela: vai tomar no seu cú!

Experimentar fazer isso antes de lançar alguma condenação contra esta porcaria deste texto que eu escrevi durante a minha angústia mais amável (e eu a amo, não é ironia! Amo este meu lado obscuro) Quero ver quem consegue olhar para o seu próprio abismo e rir! Quem mais ousa fazer isso? Fazer... Não, você não deve fazer nada!

Vamos dar as mãos e orar: Aceitemos nosso destino e amém.

Oi? Se eu sou pessimista? Não! São os seus olhos!...
Babaca!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Para o entendimento de algumas palavras básicas femininas...

Eu encontrei isso na internet e acho que irá ajudar muito... apesar de ser muito engraçado, tem muita verdade neste texto.

OBS: Esta é uma postagem para fazer "o cérebro escorrer pelos ouvidos" (como diria meus amigos André e Sandra), então não queiram pensar muito sobre ele, leiam e se divirtam!


Algumas terminologias que as mulheres utilizam:


LEGAL - Esta é a palavra que as mulheres usam para terminar um argumento quando elas sentem que estão certas e você precisa calar sua boca estúpida. Nunca use "Legal" para descrever como uma mulher está - isto fará você ter que escolher e se debater entre outros mil argumentos.

CINCO MINUTOS - Significa meia-hora. É equivalente aos cinco minutos do seu jogo de futebol, quando ela manda você jogar o lixo fora, então estamos empatados.

NADA - Significa "alguma coisa", e você deve estar encrencado. "Nada" é geralmente usado para descrever o sentimento que a mulher tem de estraçalhar, girar e espancar você. "Nada" geralmente significa um argumento que durará "Cinco Minutos" e terminará com um "Legal".

VÁ EM FRENTE (Com as sobrancelhas sobre-erguidas) - Isso é uma ameaça/desafio. Significa que a mulher está ficando brava depois de um "Nada" e terminará com um "Legal"

VÁ EM FRENTE (Com as sobrancelhas normais) - Significa "eu desisto" ou "faça o que quiser porque eu não ligo". Você escutará um "Vá em Frente com as sobrancelhas sobre-erguidas" em questão de segundos, seguido de um "Nada" e um "Legal" e ela vai falar com você em cerca de "Cinco Minutos", quando ela se acalmar.

SUSPIRO ALTO - Na verdade, não é uma palavra, mas uma indicação não-verbal, geralmente não compreendida pelos homens. Um "Suspiro Alto" significa que ela pensa que você é um idiota naquele momento, e fica se perguntando porque ela está perdendo o tempo precioso dela, ficando ali, com você e argumentando com você, depois que se disse um "Nada".

SUSPIRO SUAVE - Novamente, outra indicação não-verbal. "Suspiro suave" significa que ela está contente. Sua melhor aposta é não se mover ou respirar, e ela continuará contente.

TUDO BEM - Esta é uma das frases mais perigosas que uma mulher pode dizer a um homem. "Tudo bem" significa que ela quer pensar mais e melhor antes de te devolver na mesma moeda o que você fez. "Tudo bem" é geralmente usado com a palavras "Legal" e em conjunção com uma "Vá em Frente com as sombrancelhas sobre-erguidas". Em algum ponto no futuro próximo, você vai estar em sérios problemas.

POR FAVOR, FAÇA - Não é uma frase, é uma oferta. Uma mulher está te dando a chance para vir com quaisquer desculpas ou razões por você ter feito o que quer que seja. Você tem uma chance satisfatória neste momento com a verdade, então tenha cuidado e você não deve levar um "Tudo bem", ou estará perdido para sempre.

OBRIGADA - Uma mulher está te agradecendo. Não desmaie !!! Apenas diga "de nada".

MUITO OBRIGADA - Isto é muito diferente de "Obrigada". Uma mulher irá dizer "Muito Obrigada" quando ela está fula da vida com você. Siginifica que você a ofendeu de um modo insensato, e será seguido de um "Suspiro Alto". Cuidado para não perguntar o que há de errado após um "Suspiro Alto", pois ela irá dizer (certamente) um "Nada"

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Me ajudem com o título do meu TCC, por favor?

Aqui estão algumas idéias para o título do meu TCC. (isso aqui tá mais pra zoação, mas quem sabe serve?) O tema é: O ocultamento da morte nas sociedades modernas...

Eu inventei alguns, aqui está a lista... Comentem e, se tiverem mais alguma idéia, me ajudem a aumentar a lista!

1. O paradigma da morte frente a angustia humana
2. A morte de Deus e a morte do homem moderno
3. A morte de Deus, do homem e da razão
4. Para além da passagem
5. Da inexistência ou: da finitude da existência
6. A adaga translúcida da morte
7. Morte e vida translúcidas
8. Morrimento
9. Morridade
10. Morreção
11. Coquetel com a morte
12. Drink com a morte
13. Sorvete com a morte
14. Genealogia da morte
15. Discursos da morte
16. Bate papo com a morte
17. Chat mortal
18. Morte
19. Todos morrem!
20. Já era...
21. Virgem Maria
22. Virge mãe
23. Vixi
24. Ixi.
25. Putz
26. Fudeu!
27. A morte da morte
28. A morte está morta!
29. A morte enforcada
30. A morte decapitada
31. A morte escondida
32. Dança Macabra
33. Nós, que aqui estamos, por vós esperamos!
34. Caixão filosófico
35. A morte da metafísica
36. Metafísica da morte
37. Meta a faca física nele!
38. Meta ele num caixão físico!
39. Mate o físico com a faca que está no caixão!
40. Atirei o pau no gato e ele morreu, eu, eu!
41. Morte e tragicidade: ou vermes lúgubres
42. Putrefação filosófica.
43. Encarando a morte nos olhos
44. Encarando a morte na cara
45. Cara a cara com a morte
46. Queda de braço com a morte
47. Bang-bang mortal
48. Mortal Kombat!
49. A morte acaba com a nossa vida!
50. A morte brigou com a vida debaixo de uma sacada...
51. Death, the dark nigh.
52. Eu sei o que vocês fizeram com a morte no verão passado!
53. Férias atrapalhadas no Hades
54. Quem vai ficar com a Morte?
55. Entrevista com a Morte
56. Lambada: a dança da morte.
57. M de morte
58. Mortrix
59. Código da morcci
60. A ilha da morte perdida
61. Jurassic mort
62. Esqueceram da morte 1
63. Esqueceram da morte 2
64. Esqueceram da morte 3
65. A morte sem fim
66. Ensaio sobre a morte
67. Evangelho da morte
68. A morte lhe cai bem
69. Morte no deserto
70. A paixão da morte
71. Morte no gelo
72. Corra, que a Morte vem aí!
73. Morte súbita
74. Dormindo com a morte.
75. 2012
76. O nada
77. O vazio
78. Zero
79. Fome
80. Fome zero
81. Morrer ou não morrer, eis a questão
82. Sorria, a morte está te filmando
83. Da morte ou: como as pessoas se fodem e tomam no cú.