Sozinho no escuro sinto frio pela janela da pele
Repousa no poro aberto do quarto, imóvel e intacto,
o tempo
E ali no beco, que pulsa dentro do peito,
dói todo o sangue que me escorre
Uma alma sem vida que no centro do nada borbulha
Um vento que assopra uma palha intumescida na morte
Apenas um lampejo de força que se esvai como água
Um simples bocejo do adeus que cantamos na estrada
---Daniel Alabarce
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