segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

As Intermitências da Morte

Estou terminando de ler o livro "Intermitências da morte" de José Saramago.
É um livro absurdamente incrível, hilário e, ao mesmo tempo, profundo, intelectual e filosófico.

Saramago conta a história de um país que entra em choque, em colapso quando um dos personagens mais temíveis da história deixa de trabalhar: a Morte.

Na virada do ano, a Morte simplesmente decidi não trabalhar mais, não levar nem conduzir os moribundos até seu respectivo fim.
Por mais velhos, doentes ou acidentados que as pessoas possam estar... Elas continuam vivas, não morrem.
Saramago tem um jeito interessante de contar seu romance: ele começa com uma pequena pedrinha no alto de uma montanha, faz esta pedrinha rolar e rolar... Ela se transforma, aos poucos, em uma gigantesca bola de neve! Saramago explora todas as possíveis consequências de o que pode acontecer sem a presença da morte.

Realmente, a sociedade humana sem a morte entra em crise, passa por um desequilíbrio estratosférico.

Indico o livro a todos, é uma leitura viciante.

até mais!

6 comentários:

  1. Pois é, o único livro que li de Saramago foi o Envangelho Segundo Jesus Cristo e assisti ao filme Ensaio Sobre a Cegueira (que aliás recebeu algumas críticas por ter sido muito fiel ao livro-vai entender?). Este outro vou adquirir quando for na nossa única livraria aqui na cidade(que horror).
    Ah! Daniel pode ter certeza que todo dia eu acesso o seu blog e estarei comentando sempre que me achar capacitado para isso.
    Abraços.

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  2. então, o Evangelho Segundo Jesus Cristo também é ótimo, né? Eu gostei do filme tambem, foi perfeito!!! e o próprio Saramago aprovou o filme! então... isso é o que importa! Não sei se vc chegou a ver o making off, lá o Saramago fala que ele não queria que seu livro se tornasse um filme holliwodiano, e por isso escolheu o fernando!

    Eles podiam fazer uma versão em filme para as intermitências da morte, seria um suspense-drama dos mais inteligentes!

    abraços

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  3. Olá Dani!

    Sim, concordo, entraríamos em colapso sem a morte, mas não há como deixar de pensar outras questões: o prolongamento da vida e os nascimentos. A Europa sofre com o envelhecimento de sua população, eles precisam de mão-de-obra para sua economia. Parece que até mesmo o nascimento e a morte sofrem com as regras do feroz capitalismo.

    Obs.: Vixi acho que sou mais marxista do que imaginava!
    kkkkkkk

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  4. Fala Daniel, achei seu blog através do blog do Fábio. Muito Legal,cara! Parabéns!
    Entrei na onda dos "blogueiros" também, e criei um.
    Entra lá: www.playingthebike.blogspot.com
    abraço

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  5. Obrigado pelos comentários Daniel, de todos!!! Pode deixar que serei um leitor assíduo com certeza!
    Abraço

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  6. Haaa e todos estão respondidos lá no blog...Abraço

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Obrigado pelo comentário!