Minha cabeça dói, meu estômago está todo revirado. Sinto os nós no intestino delgado, parecem cadarços de um tênis all-star - amarram e desamarram.
Minha língua seca na boca e meus olhos apodrecem em suas órbitas. Vagueiam vagabundos no nada, como os planetas sem direção!
Sim, meu estado já não é mais estado, agora é apenas mudança, nada há estável em mim!
E mesmo assim estou feliz! E tudo isso é uma grande contradição! Paradoxo de todos os paradoxos!
Como posso estar satisfeito e ao mesmo tempo sentir essa tão imensa angústia de existir?
Foda-se a moral da sociedade, eu sou mesmo um louco, um desvairado, um humano em busca de mais humanidade!
Pouco restou dos antigos costumes, da antiga moral… e sei que, a partir daqui, nada mais restará… senão lembranças mórbidas de saudades gélidas caindo como neve no Alasca!
Amém
Paradoxos.Como a vida é cheia de paradoxos.Na música então, isto é uma constante.Isto me faz lembrar de uma frase de Clarice Lispector (aparentemente uma pessoa muito mau humorada).Ela dizia:"Os dias demoram a passar e os anos passam rápidos demais".
ResponderExcluiré, fabio, me parece que a totalidade da nossa vida é curtíssima na nossa percepção, ao contrário da percepção de um dia apenas, que parece, geralmente, ser uma eternidade! rs
ResponderExcluirPena vc ter parado com seu blog, viu! snif!