sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Sobre o destino do filósofo ou Sísifo.

Além de todas as outras sinas que carrega, ele ainda pode acordar um dia e não desejar fazer nada, ficar imóvel na cama sem vontade alguma de levantar, sem vontade de viver...

Não porque tem depressão, síndrome do pânico ou alguma doença patológica, mas porque, de repente, tudo pode perder o sentido de uma só vez... Não é tristeza que ele sente... É tédio!

E aí o filósofo precisa arregaçar mais uma vez as mangas e construir, tijolo por tijolo, novos sentidos para sua existência...

Tédio! Construir, destruir e novamente construir... ad infinitum!

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